EVANGELHO

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis aos porcos as vossas pérolas, não vão eles calcá-las aos pés e voltar-se para vos despedaçarem. Tudo quanto quiserdes que os homens vos façam fazei-o também a eles, pois nisto consiste a Lei e os Profetas. Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição e muitos são os que seguem por eles. Como é estreita a porta e apertado o caminho que conduz à vida e como são poucos aqueles que os encontram!»

Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição e muitos são os que seguem por eles. Como é estreita a porta e apertado o caminho que conduz à vida e como são poucos aqueles que os encontram!»

 

REFLEXÃO

Mateus (Mt 7, 6.12-14) convida-nos a refletir sobre o modo como devemos viver com a astúcia da serpente e a simplicidade da pomba ao relacionarmo-nos com os idólatras e descrentes (“cães e porcos”) falando com eles com o testemunho silencioso na humildade, escolhendo o melhor caminho para viver feliz aqui, agora e na eternidade.

A regra de ouro para o cristão é procurar o bem do próximo como o próprio: “Tratai os outros como quereis que eles vos tratem; nisto consiste a lei e os profetas.

“Entrai pela porta estreita” significa cumprir a vontade do Pai mediante a prática da palavra de Jesus. Este caminho embora dá passagem para a vida no reino de Deus. O próprio Jesus é essa porta para a vida: “Eu sou a porta; quem entrar por mim será salvo” (Jo 10,9)

Estas normas apresentadas por Cristo, e adaptadas ao estado, situação e carisma próprio, conduzem à santidade no trabalho de casa e do escritório, no hospital e no ensino, na oficina e no campo, por trás de um balcão, de um postigo ou de um volante.

Ser santo é amar, servir e glorificar a Deus em todas as circunstâncias da vida, e amar os nossos irmãos como a nós mesmos. Este caminho foi seguido por S. Luís Gonzaga (1568/1591) cuja memória se celebra hoje. S. Luís Gonzaga nasceu em 1568, perto de Mântua, na Lombardia, filho dos príncipes de Castiglione. Renunciou ao principado em favor de seu irmão, entrou na Companhia de Jesus, em Roma e, durante os estudos de Teologia, entregando-se ao serviço dos enfermos nos hospitais, contraiu uma enfermidade que o levou à morte, no ano 1591. Como ele somos chamados a cristificar a nossa vida entregando-nos à missão que o Senhor nos confiou.

 

ORAÇÃO

Concedei-nos, Pai, responder ao vosso chamamento: Enviai-nos o vosso Espírito em auxílio da nossa debilidade.

 

 

Pe. Abílio Nunes, sdb