Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão

* A Eucaristia é “fonte e centro de toda a vida cristã”, pois é pelo Sacramento da Comunhão que nos unimos a Cristo, o qual nos torna participantes do seu corpo e do seu sangue, para formarmos um só corpo. Tendo amado os seus, o Senhor amou-os até ao fim. Sabendo que era chegada a hora de partir deste mundo para regressar ao Pai, no decorrer duma refeição, lavou-lhes os pés e deu-lhes o mandamento do amor. Para lhes deixar uma garantia deste amor, para jamais se afastar dos seus e para os tornar participantes da sua Páscoa, instituiu a Eucaristia como memorial da sua morte e da sua ressurreição, e ordenou aos seus Apóstolos que a celebrassem até ao seu regresso, «constituindo-os, então, sacerdotes do Novo Testamento» (in CIC 1331 e 1337).

Desta forma podemos afirmar que a “ Igreja vive da Eucaristia”!

A Igreja deve então organizar-se tendo em conta as necessidades da edificação da comunidade cristã, por forma a que este Sacramento seja administrado de forma digna a todos os fiéis devidamente preparados. Para auxiliarem os Ministros Ordenados na distribuição da comunhão na Santa Missa e aos doentes, bem como na exposição do Santíssimo Sacramento para adoração dos fiéis, surge assim na Igreja Católica o serviço do ministro extraordinário da Sagrada Comunhão.

O ministro extraordinário da Sagrada Comunhão é um leigo a quem foi concedida uma permissão temporária para distribuir a comunhão aos fiéis, quando não haja um Ministro Ordenado Bispo, Presbítero, ou Diácono disponível. A Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, de acordo com o Papa João Paulo II, declarou, na instrução Redemptionis Sacramentum as premissas para o exercício deste ministério.

O serviço litúrgico dos ministros extraordinários da Sagrada Comunhão deve pois ser entendido como expressão do cuidado pastoral para promover a devoção ao Mistério Eucarístico.

Os ministros extraordinários da Sagrada Comunhão são escolhidos entre a comunidade cristã respectiva, pelo Prior, e devem ser pessoas idôneas e com boa prática cristã. Para exercerem estas funções com a máxima dignidade e decoro, recebem formação litúrgica e doutrinal e somente depois são admitidos pelo Bispo às funções para que foram nomeados.

Os ministros extraordinários da Sagrada Comunhão estão no coração da Igreja porque pelo seu serviço circula o amor de Cristo.    *