Cerca de 22 casais de noivos vão participar no CPM, em Alcabideche, no próximo dia 1 de maio, com início às 09h30 e termo às 18h30. Esta formação para o matrimónio pretende levar os noivos à descoberta da vocação matrimonial como vocação ao amor, à fidelidade, à responsabilidade na transmissão da vida, procurando lutar contra a cultura dominante expressa pela AMORIS LAETITIAE: NÃO CEDER À CULTURA DOMINANTE: «Sintomas da «cultura do provisório». Refiro-me, por exemplo, à rapidez com que as pessoas passam duma relação afectiva para outra. Crêem que o amor, como acontece nas redes sociais, se possa conectar ou desconectar ao gosto do consumidor e inclusive bloquear rapidamente. Penso também no medo que desperta a perspectiva dum compromisso permanente, na obsessão pelo tempo livre, nas relações que medem custos e benefícios e mantêm-se apenas se forem um meio para remediar a solidão, ter protecção ou receber algum serviço. Transpõe-se para as relações afectivas o que acontece com os objectos e o meio ambiente: tudo é descartável, cada um usa e joga fora, gasta e rompe, aproveita e espreme enquanto serve; depois… adeus. O narcisismo torna as pessoas incapazes de olhar para além de si mesmas, dos seus desejos e necessidades. Mas quem usa os outros, mais cedo ou mais tarde acaba por ser usado, manipulado e abandonado com a mesma lógica. Faz impressão ver que as rupturas ocorrem, frequentemente, entre adultos já de meia-idade que buscam uma espécie de «autonomia» e rejeitam o ideal de envelhecer juntos cuidando-se e apoiando-se» (P. Francisco, Amoris Laetitiae nº 39).