Padre João Braz

Natural da freguesia de Almofala, no concelho de Castro d’Aire, diocese de Lamego, o Padre João Braz foi ordenado sacerdote a 1 de Julho de 1990.
Era membro da Irmandade de São Pedro do Clero.
Após a ordenação é nomeado pelo Cardeal-Patriarca, D. António Ribeiro, para as Paróquias de Vimeiro e A-dos-Cunhados, como vigário paroquial, residindo no Seminário de Penafirme, onde era professor de Educação Moral e Religiosa Católica no Externato.
Em 1992 é nomeado pároco das freguesias de A-dos-Francos, Landal, Painho e S. Gregório.
Entre 2009 e 2018, foi pároco de Algueirão – Mem Martins – Mercês.
Em 16 Setembro de 2018 tomou posse como Prior da nossa Paróquia de Alcabideche.
Faleceu no dia 30 de Dezembro 2019, aos 58 anos, por motivo de doença oncológica.
Poderíamos dizer muitas e belas palavras acerca do Padre João Braz, mas seria sempre insuficiente e fraco para o testemunho de Fé, Esperança e Caridade que nos legou
Talvez a melhor homenagem que lhe possamos fazer será rezar esta sua oração, que aqui vos deixamos, e como ele, passarmos esta vida a viver o que rezámos.

EU CREIO, SENHOR!

Eu creio, Senhor, mas aumenta a minha fé!
Diante das dificuldades da vida, quando me apetece desistir de acreditar, que eu diga sempre:
Eu creio, Senhor, mas aumenta a minha fé!
Perante o infortúnio, a desgraça, quando a tentação da revolta bate à minha porta, que eu diga sempre:
Eu creio, Senhor, mas aumenta a minha fé!
Perante o cenário deste mundo, tão fragilizado pelo mal e pelo pecado, onde germina o mistério da iniquidade, as injustiças ganham raízes, a paz constantemente sob ameaça, e caio no pessimismo e na derrota de pensar que tudo está perdido, que eu não deixe de acreditar e esperar que o mundo foi salvo. E que eu diga sempre:
Eu creio, Senhor, mas aumenta a minha fé!
Quando tudo parece desabar diante de mim, e me vejo como em espelho, com as marcas dos limites da condição humana, que eu sempre diga:
Eu creio, Senhor, mas aumenta a minha fé!
Na abundância, na vida fácil, rodeado dos bens deste mundo, que eu não caia na tentação de dizer: não preciso da salvação de Deus mas sempre eu reze:
Eu creio, Senhor, mas aumenta a minha fé!
Como Job, na abundância, na carência ou despojamento total, que eu diga sempre:
Eu creio, Senhor, mas aumenta a minha fé!
Que a minha fé não tenha pausas, nem desânimos, nem apagões, nem desistências, nem revoltas.
Que eu creia sempre, até ao fim, de vela acesa na mão – a vela do Baptismo – até ao dia em que me encontrar com o Senhor Jesus!